Antes de (re)ver um filme, dá uma olhada aqui!

Sabe aqueles filmes de ontem e anteontem que você viu e já esqueceu ou nunca viu, mas tem certeza que sim? Então! Dá uma olhada nestes aqui. Quem sabe ajudamos você a relembrar algumas cenas, elementos curiosos que aparecem nas imagens, ou mesmo, dizer algo que você realmente não viu. E, se não incluímos um detalhe, que você acha importante, comente e enriqueça as análises. Divirta-se!

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sábado, 6 de março de 2010

O Rei e Eu (1956), de Walter Lang


O Rei e Eu é um musical, baseado em história real. Uma professora inglesa é convidada a ministrar aulas de inglês e cultura geral aos filhos do rei de Sião, no final do séc XIX. O Rei e a professora debatem e discutem ao longo do filme defendendendo seus pontos de vista, mas ao mesmo tempo vão se envolvendo e começam a entender melhor o outro.

Prestem atenção nos salões rosa e amarelo (dourado), têm-se a impressão que sairão da tela. Outro aspecto do cenário a se perceber diz respeito aos jardins do palácio, parecem printura.

As imagens do filme são belíssimas. Os cenários e as roupas são impecáveis. Prestem atenção nos salões rosa e amarelo (dourado), quase monocromáticos, mas cheios de vida e nos jardins que são belos até nas cenas noturnas. Reparem, também, na sequência em que os filhos do Rei de Sião são apresentados à professora Anna Leonowens (Deborah Kerr), no salão rosa. É de encher os olhos. A cada apresentação de um novo personagem somos presenteados com trajes magníficos ou com boas surpresas em relação ao tratamento dos filhos em relação ao Rei, nos conduzindo a um quase querer de suspensão do filme naquele momento. Algo que ser massante e redundante transforma-se numa "pintura" onde podemos apreciar diversos detalhes do cenário e personagens, como num museu.

O filme é tão rico em direção de arte que levou o Oscar em 1957 sobre este quesito. Além deste, conquistou também, o prêmio de melhor ator principal para Yul Brynner (O Rei), figurino, trilha sonora e som.

Se tivéssemos de escolher uma sequência, esta seria a da peça de teatro exibida para o embaixador do Reino Unido, Sir John Hay e convidados. Adaptada e caracterizada aos moldes orientais, foi baseada no livro "A Cabana do Pai Thomas", de Harriet Beecher Stowe, e quase adquire vida própria no filme, não fossem os cortes que mostram os personagens assistindo à peça. Os efeitos utilizados, aqui, encantam. Tanto pela sutiliza como pela destreza em solucionar trechos da história que seria difícil reporoduzir como a tempestade ou nos momentos em que o mar congele e depois engole os soldados de rei. São soluções que elevam o filme a um patamar cada vez mais alto de cuidado artístico.

Por mais que tente descrever suas cenas, cenários, figurino, etc. etc. etc. jamais chegarei próximo ao que o espectador poderá apreciar ou redescobrir vendo este filme.

Quer mais beleza em sua vida? (Re)veja O Rei e Eu e dexe-se encantar. Afinal, o que os olhos vêem o coração sente etc. etc. etc.

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