Antes de (re)ver um filme, dá uma olhada aqui!

Sabe aqueles filmes de ontem e anteontem que você viu e já esqueceu ou nunca viu, mas tem certeza que sim? Então! Dá uma olhada nestes aqui. Quem sabe ajudamos você a relembrar algumas cenas, elementos curiosos que aparecem nas imagens, ou mesmo, dizer algo que você realmente não viu. E, se não incluímos um detalhe, que você acha importante, comente e enriqueça as análises. Divirta-se!

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sábado, 6 de março de 2010

Syriana (2005), de Stephen Gaghan


Syriana nos mostra as relações entre os governos americanos, do Oriente Médio e empresários destes dois lados ao tratarem das relações comerciais petrolíferas.

Apesar de ser um filme que contém diversas linhas narrativas ele não se complica. Mas, por conta disto, deve-se ter um pouco mais de atenção e cuidado ao acompamhar a(s) história(s), pois qualquer descuido pode levar o espectador a perder uma parte importante da trama que é interrompida a todo instante a fim de retomar a história de um ou outro personagem mais à frente.

O interessante a se perceber, aqui, são os diálogos e os jogos políticos e comerciais tratados no mundo do petróleo, em especial entre os EUA e Oriente Médio. Podemos ver de que forma o dinheiro e o governo podem interferir na construção, desenvolvimento e destino de um país que tem como base fundamental da economia o comércio de petróleo.

Bob Barnes (George Clooney) é um agente da CIA. Reparem na cena inicial do filme. Eletrizante.

Bryan Woodman (Matt Damon) é um empresário e consultor dos negócios do petróleo. Prestem atenção como este personagem lida com a sua vida familiar e profissional. Frio e calculista.

Bennett Holiday (Jeffrey Wright) é um empresário em início de carreira que se associa com Jimmy Pope (Chris Cooper) magnata do ramo petrolífero. Observem como a relação entre Bennet e o pai (William Charles Mitchell) é tensa e ao mesmo tempo distante. Bennett não tem "vida" fora do trabalho e mesmo quando há a oportunidade disto ocorrer ele não cede.

Syriana é daqueles filmes em que temos a oportunidade de absorver e entender um pouco melhor como funcionam as estratégias nos grandes negócios e nas grandes corporações.

Outro aspecto é perceber como é difícil equilibrar o sucesso profissional e o pessoal (familiar), pois vemos aqui que o segundo não existe ou caminha em direção ao fracasso quando o primeiro é alcançado.

Via de regra, esta situação pode ser diferente, mas ao vermos Syriana parece que no mundo do petróleo a escolha de qual sucesso se quer deve ser feita de uma forma definitia. Sem volta.

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